(Deroma)

eu to doente quase uma semana
sem sair da cama
vesti meu pijama e peguei
meu caderno
no lado interno do meu peito
eu me deito
e sinto as dores que me causam efeitos psicóticos

eu to tentando me firmar
e tudo em volta ta girando
a minha vida é uma roleta russa
eu to com a boca no cano
pronto para disparar só vou parar depois que tiver morto
essa revolta sem controle
toma conta do meu corpo

eu fico louco imaginando
o que fazer para você cair
sucumbira bem do meu lado
a ganancia desses deuses
alucinado a vários dias
vozes não me deixam mais dormir
os pesadelos não confortam
tentam me matar as vezes

carregando sempre o mesmo fardo
cada vez fico mais forte
deve ser por isso que o demônio tanto me procura
não importa quanto tempo faz
ainda vou encontrar com a morte
e quando nós bater de frente
ela vai tomar uma surra

só que na realidade
você não suportaria tanta baixaria
conviver com gente falsa
em quantidade todo dia
até tentaram me acertar
mas não são bom na pontaria
pois aqui a mesma boca que te beija
é a mesma que te denúncia


nadando contra esse rio
emoções nunca foram o meu forte
sentimentos não tenho sou frio habitando entre a vida e a morte
eu sou um marinheiro vazio eu ja sei navegar eu não preciso de sorte
quem diria eu me tornei seu vicio te arrepio com a dor do corte

(Errid)

Cada dia que passa
Diminui as duvidas
Aumenta as dividas
Pra quem nunca lucra
Ritmo intenso fujo da rotina
A babilônia queima e a vida continua
Minha mente me pergunta
Quanto tempo tenho
Quanto tempo ganho
Quanto tempo perco
Com essa disputa
Quem teve no começo
Quem ando errando
Quem traiu o bando e
Quem n serviu pra porra nenhuma
Madruga no corre não para
Ruas escuras um breu
Eu so enxergando fumaça
Fugindo de todo atormento q me cerca
Abrindo mão do ego que me limitava
Sobrevivendo como Leão nessa selva
Pode avisar que hoje é dia do predador
Nunca vão conseguir me prender nessa cela
E tentar entender o motivo da nossa dor