Me perguntaram por que eu simpatizei pelo Diabo.
Todos gritam: "Bravo! Bravo! Esse homem conheceu o Mago!"
É claro
que o suor e o sangue derramado,
cada gota é um pegado pago.

Porra eu voltei.
Tipo um épico que Dante canetou.
Entre o que eu sei.
Degustar a punição foi oque nos sobrou.
Porra vem cá.
Entrou na água é pra se molhar.
Porra vem cá .
Se a roda é punk hj eu vou me jogar.

Queimando minhas veias brow.
Me perseguindo aonde vou.
Dentro da minha pele eu sinto.
Um dia essa porra vai me consumir.

Ninguém vem te salvar, testando o limite.
Aonde isso vai?
Sinto paralisar.
Sentimentos te retraem.

Sinto em flashes, lento e agonizante o veneno dessa cobra venenosa sai.
Sinto um crash.
Crash!
Entre os sentidos e o que a realidade extrai.

Me olham, me julgam, um criminal, me vejo em loop nesse ritual, as portas do limbo esse é o terminal.
O medo de fazer contato visual.

Ave de pluma negra que me disse nunca mais.
Olhos de Akuma vibram enquanto os anjos caem.
Sou a ave,
O demônio,
O profeta de Poe.
Penas negras, olhos negros e aqui pousou.

Me perguntaram por que eu simpatizei pelo Diabo.
Todos gritam: "Bravo! Bravo! Esse homem conheceu o Mago!"
É claro
que o suor e o sangue derramado,
cada gota é um pegado pago.