(Você usou sua língua.
Para falar mal de mim!
Eu vou dar o seu nome para Exu Mirim,
eu vou dar o seu nome para Exu Mirim.
(DAMANOBEAT)
Um salmo, uma reza fia.
No fio da folha mojubá de Exu é quem te guia
Estrela que te recolheu e reconhece
Que foi bem novinha, aprendeu e não se esquece.
Da força da morte que toca no ponto que encanta o povo que acredita, hum!
A lua se abriu e o jogo aqui virou
Girou a gira que ainda gira
E a vida que aqui venceu
Um salve para Padilhas.
Para as meninas queridas que reconhece.
A sintonia é fina dentro dessa gira.
Girou, disse que ia girar.
Então ela girou
e disse assim para mim: vê se não confia fia!
A vida lá embaixo tira qualquer um dessa sanidade que é tão mortal e é tão normal.
Minha sopa é poção e você só bacanal.
Se eu te quebrar com a minha mandinga.
Não vai dizer que a culpa foi minha!
Pois maldade sempre volta ao destino certo
Encontra o efeito boomerang, eu sei que estava certa!
Aí um salve para as minhas ancestrais.
Bruxas Marias de mil anos atrás
Vocês não vão saber onde tem dendê.
7 x 7
7 eu chamei você
Nunca tive filho, muito menos trilho.
Só ele sabe o que é ter coração bandido.
Que teve a sorte de encontrar amor.
Sem previsão, não sabia o que era sabor.
Pois é, com você eu não divido nada.
Logo eu que não sou de duvidar
Então, na dúvida, não acha, Madalena?
Marias, não se calam, minha filha.
Dê o amor, mas só para quem merece.
Olha, de onde for, olha, olha, olha!
Tô assimilando as palavras
Sem fugir do nada
Sou mulher dona dessa casa
Casa de Maria Mulambo.
Casa de Maria Padilha.
Rosa Caveira e Dama da noite.
Nem preciso falar mais nada.
Cobrar o que de quem:
Você só vive aí cheia de Ejó e cachaça.
Depois, não vai dizer que não aguenta pimenta na fogueira.
Ei, dona Figueira, a boca dela não aguenta meia hora nessa feira.
Não sou mulher de TV.
Eu não preciso cobrar.
Sua vida aqui só cobrança.
A massa tá tipo manada
Mulher sem valor achando que vai encontrar amor!