Mundo louco, insano
To escapando
Bolando os plano
Com os meus manos
Mergulho no meu oceano
Calei os fulano
Na arte de rimar sou veterano
Soberano, nem um pouco leviano
Não posso ficar moscando
Esse é o meu ano
To só cultivando
Decepando
Falsos tiranos
Eu sou um mano paulistano
Não apoio tucano
Não me engano
Mais sou falo não fraco
To saindo do meu marasmo
Ou estou afundando pra caralho
Não me calo
Tenho fé no meu trabalho
Mesmo com meu coração retalhado
Pesado e ao mesmo tempo quebrado
Feito em cacos
Mesmo assim não paro
Muito eik arrombado
Vai ter pesadelo com o Santiago
Disparo enquanto você coça o saco
Eu masco tabaco
Meu semblante é fechado
To meio emburrado, não ganho salario
Não sou funcionário, não tenho trabalho
Não apoio Bolsonaro
Eles me veem como malvado
Sou taxado de branco otario
Fracassado
Vários duvidaram
Logo eu que me fodi pra caralho
Fui cuspido, zoado
Abandonado, esquecido
Como as canções de revolver
Eu sou o renegado
Ou melhor dizendo um legado
Sou revoltado
Ando no gingado
Fui xingado, não fui acolhido com abraço
Um mano sobrecarregado
Placar ta agregado
10x0 pros arrombado
Vicio me deixou no chinelo
Tipo sub zero
Matando Scorpions no inferno
Do inferno direto pra estaca zero
A cota é correr atrás dos progresso
Construir os castelo
Antes que tudo vire resto
Antes que eu tome no reto
Na escola tirei zero
Alguns gestos alimentação de ego
Tipo um prego no chinelo
Sempre seja sincero
Como um refrão de um bolero
Prezo, rezo
Pra que meus amigos tenham sucesso
Foda se se eu sou branquelo
Mais o excessucesso ai já era