Ser Marinho est une chanson en Portugais
Ser Marinho
(Péricles Garcia / Paulo Valle)
Eu hoje acordei tarde e resolvi matar a timidez
Mas já se passaram nem sei mais quantos anos
Desde a minha última chance pela primeira vez
E é disso que é feito nossos mundos românticos
De atravessar poças enlameadas do nosso talvez
De cruzar a nado, Índicos, Pacíficos e Atlânticos
Pra saciar a sede dessa vontade que se refez
A construção do que faço segue a quem quero bem
De Davi a Dalila, de ""Seu” Beto a “Dona” Neném
E as flores que plantei, florescem minha alma inteira
Germinadas do amor, regadas das águas da Cachoeira
Quanto valem nossos sonhos? Só sabe mesmo quem tem
Os meus são tantos, tento sempre dividir com alguém
Dias que estou Rickenbacker, outros dias sou Tonante
O Marco que faz o meu nome é o viver cada instante
Refrão
A música rabiscada na pele
Vai pra onde eu vou
Sai do fundo do meu peito
Como um grito de gol
Em cores ou Preto e Branco
A resposta do que sou
Ouié ou não? Yeah!
Yeah! Rock’n’Roll!
Eu hoje acordei mais cedo e assumi essa timidez
Mas já se passaram tantos, mais tantos anos
Desde a minha primeira chance pela última vez
E é assim que atravesso Índicos, Pacíficos e Atlânticos
Vencendo as poças enlameadas do nosso talvez
Cruzando a nado meus universos românticos
Para beber aos goles essa vontade que se refez
O ínfimo ponto que sou é minha liberdade de ir além
Um rapaz latino-americano, notívago,
Aprendendo a ser urbano também
Livre como o amor, leve como o ar deve ser
Que sem sonhar não dá pé, sem brincar eu não sei fazer
Bem sei que quem viveu menino, enfim cumpriu sua meta
Para sempre na alma vive, quem soube morrer poeta
Desse amor às causas perdidas, me encontrei aqui
Levanta a voz do meu coração: eu acredito em ti!