Era por assim dizer uma vez
Uma silhouetta feminina
De uma desde mulher
Porém menina
Que trajava azul e olhou prá mim.
Não sei se prá marcar minha sina ser de tudo confesso bem em ruína
Me aproximei, já não estava em mim
Prosei. Sorri. Me aproximei.
Foi tão belo e tão forte o que senti
Que até então não sei dizer se foi real ou se sonhei
Mil vezes já me perguntei
Porém não me respondi
Se tudo que estava ali
Era um monumento ou simplesmente mulher instrumento?
Mulher monumento é bela, faceira
Bela esgueira devotada faceira
Parece esculpida
Nada tá ruim
Mulher instrumento é sem sentimento
Se perde no tempo, é interesseira
De aparência formal, bem normal
Mas não é verdadeira
No sentido mulher estrito senso
Não é amiga nem companheira
Muito menos medianeira
Portanto não é massa paredeira (?), madeireira
Nem mansa como húmida palmeira
Nunca fará lembrar chuá, chuá de cachoeira...
Jamais chegará há flor de laranjeira
São outros os segmentos da mulher instrumento
Ela é gélida, ela é fria
E de tanto arrepia!!!
Para ela tanto faz se há paz ou luz que irradia
Candura e rara beleza
Se é noite ou se é dia
Pois já nasceu desalmada é totalmente vazia
Teu sorriso
saltitando ao ver meu rosto
Cresce o brilho
em meus olhos ao ver teu corpo
Teu estilo
me inspira e me deixa louco
Teu suspiros
Minha pele descabeçada
Toda se excita
sempre que te beijo a boca
Me fascinas
ouve minha voz tão rouca... eiiiiiieieo
Meu sorriso
saltitando ao ver teu corpo
Cresce o brilho
em meus olhos ao ver teu corpo
Teu estilo
me inspira
Pira e deixa louco
Teus suspiros... instrumentos vocalises
Ele viajou
Que maravilha
Pura iluminação
Amor e emoção