Surgem versos, estrofes, poemas, cordéis. Da caneta ao papel, tintas molham pincéis
Populares são versos, livre expressão. Palavras sentimentos falam mais que cifrão
É bem mais que refrão, é cultura, é amor. É axé, isso é fé, é povo sofredor
Inspirar gerações, isso é luta, é vitória. É zumbi, é tupi, isso é mais, é história!


Se há raios de sol agindo entre as nuvens. Fechos de meia luz reproduz o lusco-fusco
Em pleno crepúsculo noturno é o pôr-do-sol. É a cerimônia que antecede o satélite
A noite reflete estimula que escreve, demos ares em linhas, tipo os trilhos pro trem.
Do mar à África ao agora tendo que ser breve, em prévia promete um nascer pra outra aurora

Passado e presente fazem a fusão. Batidas e rimas se misturam a percussão
Cultura de rua e regional entram em ação. Mc’s tem uma grande função nessa missão (Éh)
Mostrar quem somos é o nosso compromisso. Temos valores e não podemos ser omissos
Papel e caneta como arma traz calma. Faz bem pro coração e também pra alma!

Observe e absorva essa é a cena dias de luta que farão história
Coletivo Oficina sistema trema. Mais que beat é vida que aqui aflora
Mais que rima é puro sentimento. Retratos escritos por mitos do gueto
Linhas relatam o sofrimento. De um passado injusto um futuro incerto


Tumaraca, tumaraca!
Coletivo Oficina é nóis que tá!
Tumaraca, tumaraca!


Surgem versos, estrofes, poemas, cordéis. Da caneta ao papel, tintas molham pincéis
Populares são versos, livre expressão. Palavras sentimentos falam mais que cifrão
É bem mais que refrão, é cultura, é amor. É axé, isso é fé, é povo sofredor
Inspirar gerações, isso é luta, é vitória. É zumbi, é tupi, isso é mais, é história!