(Cheetos)
A noite caí.
Não vejo nada mais fugaz.
Que o caís da minha dor.
Fazendo jus a paz da luz
Que traz e conduz e mais do que o louvor
Eu me sinto entre a espada e a cruz
Fumando um beck em cruz, eu assusto a minha dor
Que me atormentam em sonhos que eu componho
E não pesam mais do que o capuz, larara...

(Macaco)
Eu entro em ação
Buscando inspiração
Para a elevação nesse concreto.
Eu ""tô"" intenso, inquieto.
(Right) Tenso, logo perplexo.
A desordem que trouxe o nexo.
O excesso para novos acessos.
Eu reuni os mais errados pra fazer o bagulho mais certo.
Brow, mudei a direção quando a emoção me deu um gole brusco.
Mas é como competição, só vai ter o pão quem ficar mais sujo.
Por isso, entenda, aprenda.
Rasguei a venda e foi o que eu vi.
O publico não faz o MC! O MC que faz seu público.
Agreguei ""asvertente"", se quiser ver, tente, a diretriz
Eu misturei Sintese & Costa Gold, Sabotage com Young Thug.
E fiz! O estudo do extrago diz tudo.
Infelicidade pra ser feliz.
Vandals salva a ZION e mata na Matrix.
O poeta sabe aonde insiste.
Das as tripas nos trapos nos traps em trips.
Deus, que o desequilibrio me equilibre.
Refém da mente imprópria obra
Então respire e pire.
Sistema faz sua cota e só se enxerga cena triste.
De fumaça a mente lota e não ligamos para gangrena.
Todo mundo é engrenagem, só depende onde engrena.
O problema da cena é que eles não tem compromisso com a própria viagem.
Tomam muita Catuaba, sem saber que a quebrada é a selvagem.
Se perdem no meio de miragens, querendo as ""quaisqueres""
Querem comer todas... Sem saber usar os talheres.
Eu só preciso de uma só, não de todas essas mulheres.
Vocês brizam em Camarim, nós na onde a briza não infefere.

Enquanto o beck bate na bad, no té-ti-a-té-ii com o Rap, não esquece e não perde o foco.
Criou desde moleque com o Rock, com reggae, abrindo um leque para um sonho útopico.
Mas hoje o instinto cede, entorpece, pede pra Deus pra nós não ter um troço.
Bagueiro & Dee salvaram nos Beats, nas Tracks, nos Scratchs rumo ao sonho impróprio.

E ficou louco pra caralho!
É a história do Frankeinst inverso
Doentes, sem médicos, pelo monstro fomos criados.
Drogados, criticados, julgados e culpados
Sentem saudade da nossa loucura
Mas sem dinheiro não somos chamados.
A babilonia é um fardo.
Tudo que eu canto é aquilo que eu não falo.
Então, entenda a calma de um revoltado.
Entre a teoria, prática, tática, contradição.
A vida só me disse sim quando eu aprendi a dizer não.

(CHEETOS)
O silêncio me traga
E o ruído me dobra
O sofrimento me afaga
E o sentimento me cobra
Então te entrego esta carta
Só porque é o que me sobra, êee...

E o tamanho da minha obra
Eu nem entendi ainda
Se é o sentido da vinda
Ou sentido de toda a vida

Sentindo foi que os sentidos
Deram libido à cobra
E foi bem me iludindo
Que eu vi que a vida cobra

De cara com esse abismo
Abismado e cismado
A cota é...

Viver de ceticismo
Pra não virar chacota

[DIABO]
Pera ai, essas nota
“Ce” ta achando que vem de onde?
[ANJO]
Isso é fruto de trabalho, mano
Cheetos, não mosca...

Me diz como vender
Meu som sem ser discriminado
Como entender
Quem deixa sua essência de lado

Hoje o poder...
Infelizmente “ta” na mão dos mais safados
Mas todo mundo tem que ter
Comida no prato
Vem pra ver...
Meu som é um retrato
Do que sai quando olho no espelho
Eu & Eu de fato

As vezes quero mas não posso
Deixar meu ego de lado...
Não eu não vou deixar de lado...

O tempo é rei
Mas eu não sou escravo
Eu “to” ligado, o tempo é rei (o tempo é rei...)
Só Deus sabe o que eu paguei, como foi caro

Filhote, cola no sapato
Pode não ser hoje
Mas “ce” ainda vai se foder...

Filhote, é bom tomar cuidado
É tipo perguntar quem eu sou
Dentro do filho que eu vi nascer?

Dei combustível “pra” rima
De vários mano na quebrada
Construí um legado, pode crer

O que alimenta sua alma?
Pessoas se espelharem ou simplesmente
Falarem de você?

O que cativa mais você?
Ser visto por todos ou simplesmente
Poder tudo ver

Treme o chão onde piso meu mano
Eu sou #LOSFORNECEDORES
Aonde eu toco, eu me eternizo!

A noite cai (cai...)
Não vejo nada mais fugaz
Que o cais da minha dor