Onde foi parar a humildade e companheirismo?
Onde é que está o pensamento coletivo?
Só posso enxergar mundos inflados de egoismo.
Destruição em prol do próprio benefício.


Devastando as matas explorando áreas de proteção.
Acabando com um eco sistema inteiro, transformando tudo num lixão.


Invadindo as terras sagradas dos índios.
Pra extrair minérios, pastagem de gado, que se danem os nossos filhos.
Pois, a moda agora é passar boiada pra fazendeiro rico.
E o pobre sem teto é esculachado e tirado de bandido.


Onde foi que erramos, como regredimos?
Pelo papel pra poucos, estamos auto nos destruindo.
Única especie que destrói o seu próprio habitat.
E ainda se diz racional, cada vez mais longe do ciclo natural.


Quarenta graus, derretimento das geleiras, aumento do oceano.
A catástrofe é anunciada a quem estamos enganando?
Água envenenada, comida envenenada, mas as prioridades são outras.
A fome de poder e de papel, atropela tudo como moscas.


Cavando a própria cova numa forma insustentável de sobreviver.
Utilizando setenta por cento dos recursos que o planeta tem pra oferecer.
Essa incessável ânsia de consumo, de ostentar futilidades.
O sonho capital, concorrência desleal com a sustentabilidade.


E eu vou te contar que a esperança é pouca do jeito que a banda toca.
Mas como um grão de areia faço meu papel a mudança é interna e agora.
Faça um balanço, olhe pra si e veja em que pode melhorar.
Pois, a revolução é feita de ação para que fundo eu possa respirar.


Desde as pequenas coisas para um planeta melhor.