Apaguei a luz pra ver melhor
Meus pensamentos e sentimentos
Ao ver, no entardecer trazia dores
Foi doloroso o espinho das flores


Me distancio de você
Pra ver melhor oculos da solidão
Me aproximo de meu ser
vendo melhor, oculos da solidão



Sem redes que prendem ao social
Converso comigo tipo pedro bial
Fujo do caos nem assisto jornal
Ao meditar no canto da parafal


Acostumado as ruinas
Me escolto no dia-dia
Acostumado com as cinzas
Uma fenix de volta a vida


cinzas são cinzas, cuidado o quanto carrega
eu tenho umas flores que podem ajudar na minha bolsa
uma hora o vento leva
as vezes faz bem esquecer a mochila, conforto cega


quando não tem validade
o que tu faria da vida se tivesse tempo e dinheiro de sobra
então tempo e dinheiro faz parte da farsa,
o medo de ser distancia da arte


quem quer ser forte pros outros e covarde
eu não tenho letra dançante, mas posso explicar como eu sinto vibrar na minha parte
quem patrocina o seu sonho?
você não vale metade do que diz


Deixe Viver à vontade...
ÔôôÔôÔÔ
Deixe Viver à vontade...
ÔôôÔôÔÔ


Não sei se to certo, mas vou escrevendo
Só sei se acerto no final, não é memo ?
Talvez o certo, seja o errado,
Olhei pro certo, encontrei eu mesmo.


Ela liga me disca, no celular,
Me pergunta as horas que vou chegar ?
Será que gosta da minha blusa ?
Diz que não, mas me pede e usa.


Tantas coisas pra lidar nesse momento,
O vazio preenche o que tem por dentro.
Por dentro, fora, e por fora, dentro.
Tudo se repete, sigo, noite ardendo.


As vezes respiro, só que offline
Tipo, suspirar pela Calvin Klein
No final, quem mesmo que tu usa ?
Deus, Alá, Oxalá, qual a blusa ?


Um dia após o outro.