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Paroles de Urbe (Manifesto pela Retomada Indígena)

Interprètes Beradêro RapstarChuriIsaac de Salú

Paroles de la chanson Urbe (Manifesto pela Retomada Indígena) par Beradêro Rapstar lyrics officiel

Urbe (Manifesto pela Retomada Indígena) est une chanson en Portugais

[Beradêro]
O pulso inflamado
No coração da urbe
Seres engravatados
E bêbados se confundem
Com as marcas nos afaltos
Camas de papelão
A cotação no alto
Entrei na contramão

Respirando seu ar
Não tenho tanto fôlego
Sou viciado em caos
Adicto em povo
Eu penso em tanta coisa
Nas ruas de São Paulo
Eu sou um ponto pardo
Perdido entre os carros

Imprimido na pele
Nossa cor não é a chaga
Eu tenho tantas coisas
Pra cuspir na sua cara
Um poema concreto
Nos concretos da cidade
Essa terra já era minha
Antes da sua propriedade

Passei tanto tempo longe
Algumas gerações
E me misturei nas contradições
Do que originalmente não era nosso
Retorno com uma mãe diferente
Em outro idioma
Pois sou fruto direto da história
Suas tristezas
Sou parte viva da nossa memória
Coletiva
Contribuindo em força criativa
Com nossa versão desse filme
Acrescento periferias
Vivências distintas
Poesia
Reafirmando em arte
Do que me sinto e sou parte
A nossa pluralidade
Como filho paterno
De um povo que insiste em ser futuro
Quando nos querem pretérito

[Isaac de Salú]
Eu não sei falar a minha língua, é foda
Me separaram da minha família, é foda
Tentaram me apagar, é foda
Ainda querem que eu sinta vergonha por buscar minhas memórias?

Eu tô experimentando sangue
Pra identificar a casa
Querem ler traços de quem teve borracha na cara
Tentaram sulfite, pardo é papel
Então entra caçam
80 tons de tiro
Se a pele não for clara

A terra não tem dono
Mas aqui tem nome
Quem tem casa
O sangue nas mãos dos brancos
Que querem que eu financie morada
Eu reivindico minhas veias abertas pela estrada
Os parentes seguem vivos
Estamos em retomada

No meio do governo de retrocesso
Regando com lágrimas
Respeito o processo
No fim eu sou casa
Habitar é estar perto da raíz
Pra fazer teto

Eu sou a minha língua, eu
Eu sou a minha família, eu
Vão me escrever, vão me escrever
E eu não sinto vergonha das minhas memórias

[Beradêro]
Paz entre nós, guerra aos senhores
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