(Roger Deff e Barulhista)
Dias de reclusão, mundo que muda, situação desnuda a farsa do mercado que conduz o gado
Sei que é pesado, e nem é abstrato, quando se avalia o que importa de fato,
Comida no prato um cuidado com o chegado, um olhar mais lapidado pra essência
Transcenda as aparências, ignore a excrescência de quem nem tem competência,
Foco na resiliência, nois aqui é resistência,
África é referência, de luta e vivência espalhando as sementes pelos continentes
Mosaico de cultura que me inspira,
Olhe pro céu respire e não pira
Olha na resolução pra vencer as feridas, olhe pro céu, busque o que te inspira
Vivencie a caminhada não é uma corrida,
Olhe pro céu, respire e não pira
Diante da solidão coletiva, há quem sinta falta do que escraviza
Na falta de perspectiva, relativiza, o mal que é normal, amoral, no cenário onde a dor do outro é nada mais que banal, trivial,
Pra quem a empatia é ausente, e só a falta de luxo ressente, é deprimente o vazio existente, de quem não entende, que somos um, neste plano presente, compartilhando a mesma atmosfera, nessa esfera chamada Terra, onde o homem se torna fera, devorador de mundos, construtor de findos, de abismos profundos, da esperança ausente...
Calma, olha pra mente e sente, a construção do novo mundo está na mente,
Bora fazer acontecer realmente? Borá fazer acontecer realmente.
Olhe pro céu, respire e não pira,
Olho na reconstrução pra sarar as feridas
Olhe pro céu, busque o que te inspira
Vivencie a caminhada não é uma corrida
Olhe pro céu, respire e não pira