Me perdi em você.
No labirinto que criei, não fiz por merecer.
No labirinto sem mentiras,
Na vasta solidão da vida,
O meu sopro era estar ao seu lado.

Me tira dessa torcida.
Vida irônica,
Quem diria,

Um lobo solitário.
Na imensidão do deserto,
Em busca de prazeres vazios,
Nas lágrimas da vingança.

Se perdendo em um labirito de mentiras.
Não sei bem ao certo,
Mas ao se ver só, pelos caminhos,
Uma esperança.

Nada além de uma mera flor.

Que secou, virou um chá e tomei pra mim.

A descoberta é a chave da gravidade do amor...

O que queres de si?
Como fazer?
O que queres de mim?
O que eu quero de mim?
Olhe ao redor.

Só pessoas, natureza, cidade.
Contrastes e belezas.
Escultura, beldade.

Pode ouvir minha voz?

Eu mereço que tu mereças.
Ache alguém que excite as suas escolhas,
Vamos desatar todos os nossos nós.
Vou te guiar para que possa conectar você com você mesmo...

Adeus via láctea?
Devo eu ir?
Devo eu ficar?
O que eu vejo?
Eu mesmo, eu mesmo...
Por tanto tempo...
Por tantos amores...
Por tantas paixões...
No labirinto da vida,
Portas se fecham para portais se abrirem.
No labirinto de mentiras,
A razão pra dizer adeus.
Vou sobreviver, vou sucumbir?

Adeus?

Adeus via láctea?
O adeus nos conecta com nós mesmos.
E na batalha do mundo,
Siga seu coração
Acredite na fé...
Em companhia ou na solidão
Now its time to go away...
Good bye, milkway...

E a ti e a mim mesmo, perdão e gratidão.