[Verso 1:]
Numa sala cheia de ecos, mas ninguém escuta,
Falam dos seus feitos, das glórias em disputa,
Eu ouço em silêncio, dou a minha atenção,
Mas quando chega a minha vez, perco a ligação.

[Pré-Refrão:]
As palavras que digo, parecem voar,
O silêncio é um ouro que ninguém quer guardar,
Cada um na sua, sem tempo para parar,
Eu sigo o meu rumo, sem ter que mudar,

[Refrão:]
Eu danço na chuva, sem medo de cair
Vivo cada segundo, sem ter que fingir
Para quê aplausos, se ninguém quer ouvir?
Só procuro a verdade, não preciso mentir

[Verso 2:]
Mudam de assunto, como quem troca de estação
O que eu digo perde-se na tua distração
Mas tudo bem, não preciso de ilusão
A minha alegria é real, não cabe na tua mão

[Verso 3:]
E nos encontros de sempre, a história repete
Ouço os teus contos, como quem se compromete
Mas quando quero partilhar, é sempre igual
Ficam surdos de repente, não há sinal

[Ponte:]
E quando perguntam se está tudo bem
Eu sorrio, porque sei que já tenho o que vem
Não preciso da tua pena ou do falso ""tanto faz""
Encontrei o meu norte, e nele sou capaz

[Refrão:]
Eu danço na chuva, sem medo de cair.
Vivo cada segundo, sem ter que fingir!
Para quê aplausos, se ninguém quer ouvir?
Só procuro a verdade, não preciso mentir.

[Final]
E no fim do dia, quando a luz se apagar,
Estarei em paz, sem nada a lamentar,
O meu maior bem, não é o que se vê…
É saber que estou bem, onde quer que eu vá