Vícios rodeiam os traumas

Que desgastam a alma

Veja pela palma

Os sinais explícitos

Dentro de uma jaula

Uns fazem pouca causa

Pela vida de outro ser vivo

E o que será que é compromisso pra esses engravatado?

Como será que é ser visto pra quem tá aqui do meu lado?

Como será que é ser rico pra quem nunca teve nada?

Como vou chegar a isso eu sonho acordada

Muitos questionamentos

Pra poucas respostas

Muitos maus exemplos

Pra não ser mais um na bosta

Muito ou pouco tempo

Pra praça ser nossa

Pra polícia ser parada e não atirar pelas costas

Olha quanto sangue jorra

Sente quantos que ainda choram

Veja o quanto eles exploram

Vítima vão de pessoas até fauna e flora

É que o sistema é um inimigo invisível

Mas que se torna visível

Todo dia lá nas quebradas

Lá no plenário

Em todo canto

Em qualquer ponto

Em qualquer quadra

E no meu quarto tem um quadro que se enquadra muito bem

Com a situação que caminha a humanidade

Nós cantamos e dançarmos junto ao lixo

Não há muita estrutura e caos tá em toda parte

Tudo bem é o que resta

Mas eu sinto que a natureza se revoltará

E dentre suas frestas cercada por mar e terra

Pode surgir uma fera que não da pra controlar

Então vamo respeitar e vamo persistir

Eles não querem mudar eles não querem ouvir

Mas a minha área ainda precisa de melhorias

E desse bolo todos querem uma fatia

E desse placo todos querem uma quantia

Quanto que é necessário pra pode mudar de vida

Preciso achar a forma certa de virar uma grana

Pra fazer multiplicar a renda da minha família

Hoje eu tô só aquela do Sant no rap dos novos bandidos

Quanto dinheiro eu ainda preciso fazer pra compra uma ilha? Oh god