Ah, ah
O lobo perde o pelo mas não o vício
Por isso morro aos trinta e três anos como Cristo
Álcool e Oxycontin e cicatrizes
Estou todo feito enquanto o registro
Tenho seis pecados capitais, todos menos a inveja
Roma é a capital do pecado e é minha amiga (é uma minha amiga)
Drugstore Cowboy, vamos fazer um assalto (tu-tu-tu)
Não coloque o chapéu na cama que dá azar
Seis discos de platina, amarro-os no meu pau (foda-se)
Estou comendo banana fora deste Estado (foda-se)
Educação a tapas, minha mãe não me mimou
Mas aos poucos crescendo eu recuperei (ah)

Tenho uma boa desculpa para cada mau hábito
Fica escuro na área, um sentimento de inquietação
Um inferno de pintas, rostos distorcidos
Garrafas quebradas, capa de cigarros
Tenho uma boa desculpa para cada mau hábito
Fica escuro na área, a noite cai sobre as cúpulas
Bebo cerveja, mas não serve para tapar os buracos
Será apenas uma das muitas viagens que deram errado

(Oh)
Os maus hábitos são sempre os mais difíceis de morrer
Estou nas pontas dos pés (oh)
Faço cara ou coroa para entender
Esta noite onde vou acabar ou onde vou morrer
Pareces um anjo caído, eu um diabo destruído
A maquiagem dela escorre porque estraguei tudo
Sempre faço pior do que penso
E sempre acaba que me arrependo
Rivotril, Oxycontin, Tavor e gin
Cristais de MD, nos becos é assim (seh, seh, seh, seh)
Pílulas em castelos
Não vou para a cama, espero que façam efeito

Tenho uma boa desculpa para cada mau hábito
Fica escuro na área, um sentimento de inquietação
Um inferno de pintas, rostos distorcidos
Garrafas quebradas, capa de cigarros
Tenho uma boa desculpa para cada mau hábito
Fica escuro na área, a noite cai sobre as cúpulas
Bebo cerveja, mas não serve para tapar os buracos
Será apenas uma das muitas viagens que deram errado

Tenho um mau hábito
Gosto de sair com os meus e sempre tenho uma boa desculpa para ela
Tenho um mau hábito, não a esmago
Gosto quando o coração explode por causa da pedra
Tenho um mau hábito
Abro cervejas com os dentes para preencher a solidão
Tenho um mau hábito
Fumo fechado no quarto, vivo cercado pela capa
Tenho um mau hábito
Fumo na folha de alumínio dentro do círculo
Em Trastevere incomodo, mercadoria no espelho
Se me olho no espelho, não vejo mais Roberto

Coloque a droga no açúcar
Corte e a mercadoria sempre vão juntos
Nem maconha nem calmantes podem me acalmar
A solução não deve ser ir ao balcão
Nos pátios alguém está vendendo, alguém está comprando
Temos a reserva de Bourbouka para o inverno
Pensei que estava feito, mas é apenas dor de cabeça

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