Você procura algo em mim, mas eu não tenho isso para você
Como não tinham meus pais quando eu crescia
De onde venho, me perguntei
Quando era pequeno, jogava basquete, irmão
Quando éramos moleques, aprendíamos a correr na rua
Com os moleques e as pernas de pau
Que Blueberry, eu tinha trinta e três
Desculpe, diga trinta e três, não parece que você está bem
Dá mais satisfação construir do zero
Você pensa que são palavras, são rosas como de um profeta
Que murcham se você não lhes dá calor de verdade
Comecei do oposto, no fundo, da Zeta

Lugares que você nunca viu
Nem na TV, nem em filmes, não
Meus objetivos no horizonte, risco
Melhor lutar do que perder perfurado, (perfurado)
Enquanto isso, espero, mas não tenho tempo, não, não (perfurado)
Mesmo quando perdi, derrotado, nunca, nunca, nunca

Não tenho o que gostaria, gostaria de quê afinal?
Gostaria de segurar o mundo nos braços e dedicá-lo a nós
Quero ouvir o mundo e fico em silêncio para entender tudo
Tudo o que resta está dentro de mim, você tenta dar um mergulho
É engraçado como tudo muda, dos contos de fadas da mamãe ao colapso
Das intravenosas de um quarto à ansiedade da decolagem
Irmão, se você parte, descobre, mas se fica parado, morre
Irmão, de tantos jogos que joguei, escolhi os bons
Feitos da mesma substância, sexto sentido não nos une
Certas noites, gostaria de pegar a lua
Certas pancadas, lembro como se fosse ontem
Saiba que talvez ontem rajadas
Pegue forças e parta para

Lugares que você nunca viu
Nem na TV, nem em filmes, não
Meu objetivo está no horizonte, risco
Melhor lutar do que perder perfurado (perfurado)
Enquanto isso, espero, mas não tenho mais tempo, não, não (perfurado)
Mesmo quando perdi, derrotado nunca, nunca, nunca
Perfurado, perfurado, perfurado
Perfurado, derrotado nunca, nunca, nunca

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