Ouça e aprenda a ver se você entende boneco
Wacha

Carnal desapendeja o cérebro que vou colocar peso
Como no começo
Lirismo intenso para que vejam que me lembro
Pura protolírica para nutrir o seu cérebro
Muitos não concordam e eu continuo demonstrando
Que continuamos agradando, estamos melhorando
Para muitos irmãos, sou o motorista de suas vidas
Vidas que são vividas na conversa de esquina
Muitos andam muito alto e começaram muito baixo
E é onde minhas rimas se conectam com seu relaxamento
Por isso eu não me encaixo com quem fica embaixo
Minha gente vai para cima, a verdade são um coágulo
Andamos no alho por isso sabemos
Os que aprendem da vida e os que aprendem no caderno
A verdade todos aprendem para ganhar dinheiro
Então, embora diferentes, às vezes nos parecemos

Oh, oh oh oh-oh! Todo o público gritou em uníssono
Oh, oh oh oh-oh! Nos bairros também se ouviu
Oh, oh oh oh-oh! A bagunça legal mamalón
Oh, oh oh oh-oh! O cartel de santa zumbindo a milhão

Louco, eu sou subterrâneo, pergunte a quem quiser
E não é minha culpa, compa, que eu me destaquei
Não me alucina o ouro nem os diamantes
O meu é o puro sumi, o pelicano e o tales
Diferentes canais, diferentes opiniões
Às vezes uso Nike e às vezes uso Converse
Todos andamos sóbrios da vida do lirismo
Não é que eu seja comercial, é que vocês fazem feio
Apegados ao boqueo, quantos não serão iguais
Muito poucos originais, quantos trazem o mesmo trabalho
Eu digo que chale, é melhor que entendam
Que para viver disso, o melhor é que se vendam

Oh, oh oh oh-oh! Todo o público gritou em uníssono
Oh, oh oh oh-oh! Nos bairros também se ouviu
Oh, oh oh oh-oh! A bagunça legal mamalón
Oh, oh oh oh-oh! O cartel de santa zumbindo a milhão

Macho da minha mente desde o rancho
Mexicano dos chichos, os gabachos me prenderam
Ando sem permissão, de qualquer maneira se faz o guisado
E mesmo que eu me atize maciço, eu mantenho meus filhos
Roubam meu trabalho, os piratas são muito ruins
Querem me ver embaixo, de qualquer maneira não me rajo
Obrigado aos fãs que compram originais
Vocês, meus irmãos, são os que apoiam meu trabalho
O resto sabe porque são pegajosos
Frases perigosas como a rimorosa
Lírica fedorenta a pura erva daninha
Posso soar a tudo, mas menos a morango
Meu grito na mesa, mesmo que não soe aceso
O microfone ligado comigo não é chato
De tudo divertido e alegrando seus ouvidos
Elevando uma prece por todos os meus inimigos

Oh, oh oh oh-oh! Todo o público gritou em uníssono
Oh, oh oh oh-oh! Nos bairros também se ouviu
Oh, oh oh oh-oh! A bagunça legal mamalón
Oh, oh oh oh-oh! O cartel de santa zumbindo a milhão

Minha lírica criativa te inspira
Eu te tenho enganchado como o tecato a chiva
Isso vai para cima definitivamente
Cannabis sativa, improviso se me esqueço
Dois ou três jotos atiram, mas de longe
Os que estavam em uníssono ficaram calados
Não me sinto maldito, me sinto abençoado
Se nada lhes peço, por que se metem comigo?
Andam bem ardidos, dói o orgulho
Se se metem com os meus, eu me meto com os seus
Estouraram o sorillo de tanto cagar para dentro
Continuo lançando discos, tenho o público contente

E é assim, ao ritmo da síncope
O cartel de santa te mantém no ambiente
Continue ouvindo rádio malandro

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