Tenho no meu rancho quatro cavalos
Que deixam todos de cabeça virada
São quatro potros desenfreados
Que não dão escapatória

Mas ai amigo, o diabo
Apareceu-lhes disfarçado de égua
Com cabelo trigueiro
De olhos cor de mar, a potranca cerrera

E lhes cravou o querer
Patas não volto a ver, desbocam-se ciumentos
E ela sem ceder
Brinca com todos, pois corre como demônio

E hoje meu rocio manchado
Foge do seu curral, perdeu a calma
E em troca meu alazão
Não me escapa mais com as éguas do lado

E o negro azabachado
Já não relincha ao sol tentando tocá-lo
E meu pônei azainado
Anda sem alegria, perdeu o brilho

Diabo de potranca
Quatro cavalos estão loucos pela tua estampa
Quatro cavalos parecem por tua causa
Caricaturas de amor

Já só falta que a potranca
Não dê atenção a nenhum
É que a vejo como faz festas
Com o burrinho ao lado

Ela é meu amigo, o diabo
Apareceu-lhes disfarçado de égua
Com cabelo trigueiro
E olhos cor de mar, a potranca cerrera

E lhes cravou o querer
Patas não volto a ver, desbocam-se ciumentos
E ela sem ceder
Brinca com todos, pois corre como demônio

E hoje meu rocio manchado
Foge do seu curral, perdeu a calma
E em troca meu alazão
Não me escapa mais com as éguas do lado

E o negro azabachado
Já não relincha ao sol tentando tocá-lo
E meu pônei azainado
Anda sem alegria, perdeu o brilho

Diabo de potranca
Quatro cavalos estão loucos pela tua estampa
Quatro cavalos parecem por tua causa
Caricaturas de amor, caricaturas de amor

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