Y é a AFP que te cobra e te cobra
Y é a AFP que te cobra e te cobra
Y é a AFP que te cobra e te cobra
E o vovô que você vê cada vez mais pobre
O chileno tem o coração nobre
Mas não somos bobos, onde está o dinheiro do pobre?

Ouça, irmão, há muitos cantores se achando vilões
Não mexa tanto as mãos que você vai acabar mostrando uma pena
Ando devagar, devagar, devagar, não caio na dos vermes
Eles gostam de começar o incêndio, mas rapidamente desaparecem
Desde cedo dando a impressão de espartano
Como Juanito Puyol antes te perfuma
Ouça, fulano, não leia a sorte entre ciganos
Não é porque é vegetariano que não vai atacar o puma
A flor de lótus é a flor mais bela e nasce em um pântano
Isso não estava longe, agora subindo como espuma
Era um mano a mano, um gigante e um anão
Viu que aquele que você desprezou agora te depena
Me ouve o bacano, tenho a experiência
Vivências de um ancião, deixa que Robertito te resuma
Não se dá a mão, não comprem do tirano
Agora nos chamam de "Flaite" mas antes nos chamavam de "Cuma" (ei, ei)

Caderno e lápis, saímos do nada
Cuidar dos que amo, alcançar o que sonhava
Na cabine me sincerizo, como quando criança imaginava
Deus é meu companheiro (ei), a fé não se acaba (Pablo, ei)

Os do Ministério da Saúde não conhecem nem um posto de saúde
E os postos que temos são feridas bem estreitas
E o Governo é como a criança que sempre arranca a casca (ei)
Enquanto o Banco cobra
Os ricos comendo ostras (ei, ei, ei, ei)
Como pode ser? Não sou ressentido
Eu também tenho meu dinheiro, mas procuro sentido
Eu compartilho o que tenho, divido a comida
Cantei, vivi, vou cumprir meu objetivo
Motivo as crianças sem motivo
E pelo que escrevo, as tiro da viagem se estão perdidas (vai)
Porque sou esperança, já encontramos sentido
Não esqueço da rua, eu amo os não amados

Caderno e lápis, saímos do nada
Cuidar dos que amo, alcançar o que sonhava
Na cabine me sincerizo, como quando criança imaginava
Deus é meu companheiro, a fé não se acaba

O que aconteceu, que me motivou
É que foram muitos os que disseram "Não"
Tenho a rua, da rua eu venho
E me mantenho e isso é graças a Deus
O que aconteceu, que me motivou
É que foram muitos os que disseram "Não"
Tenho a rua, da rua eu venho
E me mantenho e isso é graças a Deus

Caderno e lápis, saímos do nada
Cuidar dos que amo, alcançar o que sonhava
Na cabine me sincerizo, como quando criança imaginava
Deus é meu companheiro, a fé não se acaba

Arte Elegante
Pablo Chill-E
Ei, Araus Danesi
Joga a batida
A conexão
Valparaíso e Santiago
Deixando estragos

(Pablo)
Bênção

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