O Inferno de Antes is a song in Portuguese
O espaço é um pouco pequeno, apertado
Em volta paredes, retratos
Pilhas, controles e pratos
Copos de whisky e cigarro
Havia sim uma dose de gim na taça
que entregaram a mim
na hora que me sentei
pra consultar
Nem tudo é um jogo, “zi fi”
Pode acreditar, “menor”
e assim meio conturbado
me solidifico aos poucos com os montes falados
Estava errado e errou
Sinceramente
Quer a chave pro teu perdão?!
No meu pescoço pendurada por correntes que mutilam quem pôr a mão
Então pula pra ver compadre
Aqui é disposição!
Peida não!
O malefício do esperto é achar que geral é otário,
só que minha voz é a rua nela tem vários soldados
prontos pro combate visando revolução,
cantou e eu vi, né não?
Então agora canta pra subir,
sem muita choradeira,
sem muita consolação,
único caminho é o amor, só que pra “x9” NÃO!
A nossa vida bandida,
não soa tão coerente
A nossa vida na pista,
vem alguns e a vendem
A nossa vida de artista,
é feita de alguns momentos
A nossa vida lá em cima,
é resultado e tem tempo
De aprendizado,
Rotina, trabalho, cansaço
Esforço, dia a dia
E o quanto você tem se doado, irmão?
Não falo da grana
e das falsas promessas
em títulos porcos
estampados na televisão
Trago a boa notícia
pra quem buscou por milagres,
troquem suas joias e brilhos
por alguns livros e espadas
Para enfrentar o julgamento
e fugir dessa prisão
pra confirmar o livramento
e fazer valer a oração
Não agoniza
Enquanto o tempo passa
Esperam que eu me sufoque
atrás de maços e maços e pinos
Que faltaram pra explodir essa granada
Foi por pouco mas segue firme e forte
uma geração nenhum pouco alienada
ta aqui o meu dever de casa
FILHO DA PUTA
Engole seco esse choro,
agora é a nossa vez!
Quem é a lei?
Quem é a lei?
Então me diga, porra!
Como é que faz?
Pra suportar essas neuroses
e ainda brigar por paz?
Esse é o cumulo do ridículo,
Carros de ouro na sala
nas ruas morto de frio
um mendigo
Apetite voraz,
Nada a perder
E o sangue quente
de quem vence
Tentando encontrar saída
entrou no seu próprio caixão
De mãos atadas
doce, lança e bala
Travessuras
Gostosuras
Em gotas de suor
num corpo quente
E desce outra dose gelada
Nesse ritmo que alucina
Em “flashs”
Nos filmes
Manchetes
E vitrines que contagiam
encantam e aliciam
Remédio pra essa angustia
Um novo vício ou nova dívida