Me jogaram no esgoto, por isso que eu voltei sujo, quem acostuma com a merda, esquece do cheiro, fiz amizade com mestre Splinter, virei
Ninja e minha katana corta mais carne que açougueiro
Temperando letras, é a sopa do letrista, não existe fome, meu cardápio aqui tá cheio, temperatura sobe e nem preciso de panela, quando rimo as panelas sentem a pressão, zunindo em desespero
Eu quero mesmo é fogo em racista, por que racista pra mim é fogo de palha, foda-se, se eu sou careta, sem privilégio, do teu bando eu não quero mais medalha
Não escrevo pra aparecer, transcrevo pra espairecer e quando sumo é que você me ver, por que quando eu tava lá dando meu máximo, você não deu a mínima em crer
Simpatia eu tenho até demais, só que vocês tem mania de se aproveitar do próximo, se eu fizesse 10% do que penso, a ideia de vocês mudava em 100% em nível ótico
Ótimo, teu senso epilético e o meu caótico, letras fecundadas aidéticas entram em óbito, já fui um cara cético, hoje eu sou pródigo, pra quem vive de estética, fica estático
Bay, pra pé de breque, olho no retrovisor e tu some, direção não muda, o objetivo sempre permanece, e eu permaneço calmo em dias fechados como se fosse Buda