Hey Man, yoyo, come on, Lipissis, Vitorino, WE nos Beats. Leats Gooo.


Preto Invensível? invisível? Inadimisível?
Vai ladrão, tira não, eu tô é mesmo Impossível

Sempre ter que provar a capacidade,
Muitas vezes mais, tá chato de verdade

Mimimi é o caralho, carta dentro do baralho,
Pode resumir tudo ai no meu prontuário

Somos assim, parte de mim, de ti e ai,
Quem quiser gostar, bem bem, somos assim

Um dread, uma trança, Nerd, passo de dança,
Come on cash, tipo Michael desde criança

Diva Guimarães e o preto Lázaro,
Brindar com um champagnhe, pretos livres como pássaro

Dominar os lugares, das cadeias aos lares,
Mover montanhas, abalar prédios e abrir os mares

O preconceito mata, o racismo também mata,
Mas observa bem, tá acabando essa mamata

Ferir o adversário, sabedoria necessário,
Com letras e versos, tornando microempresário

Sem Pai, livre, novo e afim,
Como assim, um homem branco vir mandar em mim

Cota da cota, manda aqui minha fatia,
Facul e dólar, pouca questão de simpatia

Mesmo suspeito, eu não aceito, mudar os efeitos,
De qualquer jeito, esse som de preto pra preto
Refrão

Aí, De Preto pra Preto, levantar o pleito,
Deixar tudo bem feito pra ser daquele jeito

Pé no preconceito, só braço direito,
De quebra os fura peito, de preto pra preto

De Preto pra Preto, levantar o pleito,
Deixar tudo bem feito pra ser daquele jeito

Pé no preconceito, só braço direito,
De quebra os fura peito, de preto pra preto



Bagulho fica louco, se não tem visão de quebrada,
Se volta do role com parças de Madrugada

Toma enquadro essas horas, é pedir pra tomar tapa,
De guarda, de farda, já sabe que é roubada

Fardado vê um preto e já julga, que já é praga,
Porque o bonde tudo negro é suspeito nas horas vagas

Intolerantes a lactose, governo Claudia leite,
Cê esqueceu da ideologia e só lembrou do seu verde

Governo de algo bom não, mau pra cacete,
Mano que está acontecendo acabaram os band AID

Tantos dias de luta que fico até agressivo,
Essa porra dessa vida de MC que já virou meu vicio

Com minhas rimas de bruxos to me sentindo em OZ
Quem julga pela cor tem cérebro de Noz

Sempre feroz, veloz, sou porta voz,
Das mentes indefesas controlada pelos Boss

Com as rimas em versos pareço até ser da gringa,
Eu que dou chibatada nos racistas com a língua

A moda agora ta preta, pique solavanco,
Drama, Negro, gravata no Banco

Só consciência, paixão e mera empatia,
Pra isso tudo um dia seja historia e melodia


Refrão

Aí, De Preto pra Preto, levantar o pleito,
Deixar tudo bem feito pra ser daquele jeito

Pé no preconceito, só braço direito,
De quebra os fura peito, de preto pra preto

De Preto pra Preto, levantar o pleito,
Deixar tudo bem feito pra ser daquele jeito

Pé no preconceito, só braço direito,
De quebra os fura peito, de preto pra preto