Tão inesperado, onde a gente está,
Flecha no peito, difícil de escapar.
Mesmo com o escudo, não dá pra se esconder,
A vida pega a gente, não dá pra prever.

Como confiar no que o destino traz,
Se as armaduras não protegem mais?
Um castelo de areia no ar,
Que o vento leva sem perguntar.

Nunca entenderemos o que a vida quer,
Sem um mapa pra nos guiar.
Mas no balanço do tempo e mar,
A gente aprende a navegar.

Mãos tão frágeis, construindo o amanhã,
Certezas que o tempo desmancha no ar.
Mas é na busca que a alma floresce,
Mesmo sem saber onde tudo acontece.

Como confiar no que o destino traz,
Se as armaduras não protegem mais?
Um castelo de areia no ar,
Que o vento leva sem perguntar.

Nunca entenderemos o que a vida quer,
Sem um mapa pra nos guiar.
Mas no balanço do tempo e mar,
A gente aprende a navegar.

Mas talvez o vento venha ensinar,
Que recomeçar é a força que há.
E mesmo sem um mapa ou direção,
Seguimos sempre com o coração.

Nunca entenderemos o que a vida quer,
Sem um mapa pra nos guiar.
Mas no balanço do tempo e mar,
A gente aprende a navegar.