Pretos e pretas no topo
No pescoço do poeta meio quilo de ouro
Meu império não é o Mali, mas maligno
Como quem destruiu a história do povo

Pra quem não tem um galo no bolso
O pior é ver que não tem peixe no mar
Bolsonaro na barricada da favela, tu não vai passar
Bota cara, tenta entrar pra ver se não cravo
Uma bala na sua cara

Polícia forjando, mentindo, oprimindo
Coisa que foi feita pra matar
Governo desvia comida
Imagine o dinheiro que é pra educar

Eu tinha só treze, tava no orelhão
Ligando a cobrar pro meu pai que se encontrava longe
Eles chegaram batendo e do nada dispararam
Um tapa no meu rosto
Deve ser porque tô de Cyclone, Onbongo
E moreno com olhar tenebroso

Dos 16 pros 18, eu virei até criminoso
Com maior desgosto de ver
Uma pá de rato cinza sair de dentro do esgoto

Maior desgosto, maior desgosto, maior desgosto
De ver uma pá de rato cinza sair de dentro do esgoto

Pretos e pretas no topo
No pescoço do poeta meio quilo de ouro
Meu império não é o Mali, mas maligno
Como quem destruiu a história do povo

Pra quem não tem um galo no bolso
O pior é ver que não tem peixe no mar
Bolsonaro na barricada da favela, tu não vai passar
Bota cara, tenta entrar pra ver se não cravo
Uma bala na sua cara

Polícia forjando, mentindo, oprimindo
Coisa que foi feita pra matar
Governo desvia comida
Imagine o dinheiro que é pra educar

Eu tinha só treze, tava no orelhão
Ligando a cobrar pro meu pai que se encontrava longe
Eles chegaram batendo e do nada dispararam
Um tapa no meu rosto
Deve ser porque tô de Cyclone, Onbongo
E moreno com olhar tenebroso

Dos 16 pros 18, eu virei até criminoso
Com maior desgosto de ver
Uma pá de rato cinza sair de dentro do esgoto

Maior desgosto, maior desgosto, maior desgosto
De ver uma pá de rato cinza sair de dentro do esgoto