Sociedade do Cão

Oi! Eu sou o menino do farol
Aquele ser humano visto como um animal
Talvez você não esteja se importando
A sua preocupação é com seu terno italiano
Você me esnoba e apenas ergue o vidro
Me humilha me esnoba me toca como um mosquito
Essas são lembranças que me fizeram mal
Essas são lembranças do menino do farol

Olhe e admire
A sociedade do cão
Pobre criança
Não teve opção
Vocês me ensinaram
O ódio, a intolerância
Quando apertar o gatilho
Lembrarei de sua arrogância

Agora não são apenas moedinhas
É sua carteira e quem sabe a sua vida
Agora não adianta me implorar
Passe sua a carteira para os miolos não estourar
Agora sua vida está em minhas mãos
Será Deus ou o diabo? Quem terá razão?
Agora não me importa já cegou a hora
De decidir, se mato ou eu vou embora.

Olhe e admire
A sociedade do cão
Pobre criança
Não teve opção
Vocês me ensinaram
O ódio, a intolerância
Quando apertar o gatilho
Lembrarei de sua arrogância