Noites escuras nos meus dias, já não sei o que fazer (Eu não)
Água escorre da parede e não tem pra onde correr
Rachaduras em toda parte, elas parecem me envolver
Falta comida no meu prato, já faltou para você?

No escuro da minha mente, não tem ninguém pra chamar (Eu não)
A voz ecoa no vazio, no meu peito falta o ar
(Eu) Me sinto preso no vazio, da minha própria consciência
Um dia após o outro, preso nessa penitência

Não adianta gritar, ninguém vai te escutar
Não adianta gritar, a sua dor não vai passar
Não adianta gritar, segura a bronca meu irmão
O monstro em sua mente, é coisa da imaginação

No profundo da noite, escuto vozes na minha cabeça
Brigando todo dia com minha própria consciência
O relógio tá rodando mas o tempo tá parado (Eu)
Às vezes penso, que era melhor não tá acordado

No escuro da minha mente, não tem ninguém pra chamar (Eu não)
A voz ecoa no vazio, no meu peito falta o ar
(Eu) Me sinto preso no vazio, da minha própria consciência
Um dia após o outro, preso nessa penitência

Não adianta gritar, ninguém vai te escutar
Não adianta gritar, a sua dor não vai passar
Não adianta gritar, segura a bronca meu irmão
O monstro em sua mente, é coisa da imaginação