Eu ando junto com a peste a cada dia que passa não tenho tempo pro tempo se sigo sua trilhaça aqui sentado na rua ninguém repara por mim não tenho força pro mundo se eles querem meu fim já tive casa e família amigos e regalia andei em muitos lugares que você não pensaria e hoje que faço aqui incrível acreditar se me conformo por ter um cão pra mim acompanhar não tenho com quem falar quem vai me dar atenção também mereço esse golpe se fui a grande razão de toda essa tragédia fedorenta e perpétua sei que não a mais cura se a morte me cerca estou liberto pra dor e minha esperança e maldita sou o rango da sombra que me fala sem ida devorado por chagas pustemada e inflamada sou o desejo da praga sou o sossego da massa que caminha pra lá pra cá e nunca ver nada fui um dia assim o como me deleitava sem memória pensada companheira macabra induzindo a mim a dispersa-la por nada e quando tudo se forma vejo a sua cara com sorriso por tela com malícia ter calma ao quartejo sangrento dessa vida acabada, não resolvo mais nada
Vou andando a cada canto sei que vou
Um dia desse confuso presenciei uma partida de uma criança varrida pela vassoura da vida por
Mão brutana e sacana que se aproveita da fome e do sossego da noite pra ter um dia de nome o jovem arrasador da sua angustia nociva que compreende nas drogas um novo rumo ou saída e eu que vejo a cachaça minha parceira devassar perante aos olhos do frouxo que sabe tanto pra nada andando pra qualquer lado qualquer lugar ou mercado uma casinha do lado alguém de peito apertado que me der água ou farinha até um não me. Alivia não tenho preço mais custo a zombaria verificar tenho passado muito além dos que falam não to aqui pra xarope se já revogo meu lado, na cruz de uma avenida um prato de bruxaria uma carteira de derby uma champanhe e um pepino cheio de palito e farofa, com milho branco e moedas me resta ter outro jeito se essa nevoa me presa comendo e sendo avistado um velho passa coitado uma senhora jesus um cara rir, do outro lado encontro nesse respaldo um dia novo e azulado se tenho que ser. Assim desgraça muito obrigado.
Vou andando a cada canto sei que vou um
A minha procura agora e de um lugar pra deitar me socorrer onde posso antes da noite chegar ontem choveu ontem choveu e não tive ação pra levantar fiquei ali como pedra deixei a chuva molhar sou toca das ilusões que arrodeia minha vida dormir num beco coberto um viaduto seria um aconchego tranquilo tipo ter casa e comida pra nós que somos da rua melhor lugar não teria mais vejo um grande remoco e isso faz relembra um monte de condenado tudo azoado sei lá vacilei muito forte com toda minha família planejava e queria muitos perdendo pra mim tinha só as piranhas que me esperava no brega paciência não tinha pra dar apoio minha mãe uma pobre senhora que de saúde sofria câncer foi sua partida pra mim um louco e mau dia e tudo foi se encontrando até a onde estou fora outras viagem que me desfez do amor fumar hoje cigarro me distrair e alivia pra quem nunca fumou nada veja onda da vida e vou partindo por perto sem ter entrada e saída conosco só os demônio dando caminho sem vida.
Vou andando a cada canto sei que vou