Vermes assassinos
senhores presidentes
cenário fúnebre
guerras persistentes
nas destruição do planeta
falta de iluminação
humano matando humano
movidos pela religião
é sangue do mesmo sangue
sendo derramado
seres humanos na china
sendo escravizados
seres humanos na síria
sendo dilacerados

Vou colher algumas flores
regadas do sofrimento
to com meus versos mais podres
no dia do julgamento
Deputado anda nos kit
e os menor no kit de droga
atraídos pelo veneno
tentações que a rua te joga

nesse mercado das falsidades
sem poder comprar a verdade
pratilheiras vazias
corredor das desigualdades
desigualdade social
olhar da maldade
em quem veste a farda
farda cinza propaga
turbulência na cidade
poças de sangue apos temporal
leva as ideia pra capital
pra decapita esse comedia
já preparem o funeral
sociedade ocidental
cavando a própria cova
enterrando uma nação
acostumados com a derrota
Anjos do mal
Me apresentaram o cheiro da morte
Poetas perdidos
Me pediram um corte
Do meu copo de veneno
Dose de inspiração
os mano se vendendo
trocando humildade
por cifrão

maldita nação
maldita nação
maldita nação
maldita nação

Os mano se vendendo
trocando familia
por cifrão

Dichavando nas ideia
meu corre ta na rua
7:00 da manha
nois cobrando o secretario da cultura
pra nois expandi o movimento
Hip-Hop Pirassununga

A madruga é fria
as ruas são escuras
o que ilumina essa via
é o giroflex da viatura
suja, pisa fofo
se não você afunda
entre vários que afundaram no ego
não seja mais um
a tropeçar na curva
que o dinheiro não compre sua postura
nada compra suas rima
que a fama nunca mude sua conduta
que meu rap chegue nas altura
que nem o preço da gasolina
pichando a cidade
nas madrugada
cobrando rato safado
antes de entrar na batalha