Espaço e tempo são indivisíveis a solidão me eleva sempre a outros níveis. Nos tornamos um pro outro imperceptíveis, estamos nos tornando quase invisíveis.

Me sinto um astronauta no vazio desse espaço, pessoas orbitando o próprio umbigo, isso é fantástico. Seria cômico se não fosse trágico. Cada um no seu mundo ocupa o trono da razão, nos tornamos tão frios, cegos, sem percepção. Matamos nossa emoção, choramos a solidão, ninguém mais se sente parte da constelação, tô mandando sinais tentando conexão.

Eu sigo os percalços cravando os meus passos na areia, aflito, reflito, medito, e em meio aos conflitos, me sinto pequeno como um grão de areia.

A mente às vezes clareia, me faz enxergar onde piso, é fácil apontar o dedo, julgar os meus erros, sem saber o que vivo.

Insólito, um tanto agressivo, teoremas que provam o que eu digo, o sarcasmo disfarça o marasmo de um mundo amargo e Sombrio que vivo.

Das coisas a qual eu me privo, pra ver se escapo dos crivos, tentando entender o porquê, o motivo de ser esse ser corrosível?

Me sinto indetectível, num mundo indefectível, burlando cada lei da física, roubando a brisa de Isaac newton.

Houston, peço permissão pra partir, gravidade não me prende aqui, sou viajante de um mundo distante e preciso ir.

Espaço e tempo são indivisíveis a solidão me eleva sempre a outros níveis. Nos tornamos um pro outro imperceptíveis, estamos nos tornando quase invisíveis.

Me sinto um astronauta no vazio desse espaço, pessoas orbitando o próprio umbigo, isso é fantástico. Seria cômico se não fosse trágico. Cada um no seu mundo ocupa o trono da razão, nos tornamos tão frios, cegos, sem percepção. Matamos nossa emoção, choramos a solidão, ninguém mais se sente parte da constelação, tô mandando sinais tentando conexão.

Reflete no espelho meus olhos vermelhos, expondo meus medos pra quem quiser ver, guardei mil segredos, mas hoje eu vejo, que todo esse peso atrelado em meus ombros, só me fez sofrer.

Sem transparecer que ia me entorpecer, tentei ser alguém, que não me convém, pra poder ser aceito, perdido entre goles e tragos, mil beijos amargos, colecionei fardos, traindo a mim mesmo.

Oculto na linha do tempo, ignorando templos, busquei meu nirvana, confuso entre risos e choro, nutrido por ódio, como ave de agouro me perdi do bando.
Sozinho me sinto completo, um tanto complexo, mas sigo esperto com cada detalhe, buscando encontrar minhas respostas, em linhas compostas em braile.

Só enxergam o óbvio ou o que querem ver, despertei desse coma induzido, orbitei várias estrelas mortas buscando respostas, até elevar minha mente a outro nível, foi incrível.

Espaço e tempo são indivisíveis a solidão me eleva sempre a outros níveis. Nos tornamos um pro outro imperceptíveis, estamos nos tornando quase invisíveis.

Me sinto um astronauta no vazio desse espaço, pessoas orbitando o próprio umbigo, isso é fantástico. Seria cômico se não fosse trágico. Cada um no seu mundo ocupa o trono da razão, nos tornamos tão frios, cegos, sem percepção. Matamos nossa emoção, choramos a solidão, ninguém mais se sente parte da constelação, tô mandando sinais tentando conexão.