Espelhos is a song in Portuguese
Espelhos
(Verso1)
o que será que to fazendo comigo mesmo?
maldito dia em que aprendi aprender com erros,
será que tudo isso é desculpa para cometê-los?
benzadeus, quem trouxe tantos pesadelos?
o que sou eu além de minhas vontades?
se dizer humilde também é uma vaidade,
pare de ouví-los, eles não te querem bem,
só querem te vender produtos, aliás, eu também
roubam sonhos pra vender distração,
liberdade nada tem a ver com evasão,
cê tem razão, a razão é tão ilusória,
frágil feito o ego masculino, risos,
outro dia vi juiz pedi misericórdia,
não ser igual aos homens era o sonho do menino,
veja, as palavras são tão tóxicas
que viciados dizem que silêncio é castigo,
aguardo esse encontro comigo, vencer meus medos,
olhar em meus olhos sem precisar de espelho,
quebrar a casca do ego, roubando véus,
enfim, entrar em campo e sair do banco dos réus
(Verso 2)
não quero gerar deprê ao poluir troféus,
quero que vejam de onde eu vim é o que aconteceu com mamãe,
não quero me sentir culpado ao estourar champanhe,
olha o que eu passei até ganhar troféus
mas ok, vão julgar teus erros,
mas ninguém te viu sozinho na chuva treinando arremesso,
erros entre aspas, seja feliz e brinde,
quem julga a nossa força nunca nem entrou no ringue
calma, respira...
cê quer calar bocas ou expandir visões?
já tá foda o trabalho imagina seguir missões,
vim pra ser o cisco no olho de furacões,
ainda bem que a dor nos lembra que somos humanos,
será que a dor atrapalha ou faz parte dos planos?
o certo é que deuses nos invejam por suportá-la,
forte é quem tem chicote ou suporta a chicotada?
calma, respira...
dizem que somos gotas e ignoramos oceanos,
ao mergulharmos no oceano deixamos de ser gota,
mas quem se torna oceano toma um gole de cicuta