Yeah, Liberte-se a sua cara é outra
solta a voz coração da boca
não sou um saco de pancada
mas a vida tem a mão pesada
eu tô sem ar, com um fisgão
no meio do peito
um monte de pataquada
denuncia por aqui tamanho desrespeito
semeando a raiva, tô segurando a neura
ainda faço rimas mesmo que você não queira
garimpei escolhas os planos
não estão de molho
fazer doação com o pão do outro é miolo
num cenário onde a droga-ria mas o organismo não
indústrias coagem o meu bolso
uma eterna depressão
maloqueiro de vila
não estendo a mão atoa
vejo todo olho que brilha
quando vê a minha pessoa
namoradeira de varanda
meça o meu caminhar
o sonho não desanda
tenho história pra contar

vielas do meu eu
gritam na periferia
sem luta e resistência
não existia moradia
é mata que engole casa
é casa que engole mata
mas quem trafica a dor
é o estado sociopata (2x)

Every day, conclusões de onde andei fei
a vida uma caixa de surpresa
lutando pra mudar
nado contra a correnteza
um novo olhar para prática de decidir
reflito na minha sina
saindo da rotina que não me deixa free
every body, por uma educação de qualidade
liberdade de ser quem é
sem apagar a minha origem
cenário crazy 4i20 sem vertigem
ignorantes são felizes
quem quer salvar o mundo
não vejo absurdo mas conheça suas raízes
simetimes i cry in the lines
por um momento de escolha
eu tô na greve não me negue
de respirar novos ares
conversei com o desespero
esqueço a cabeça mas não o dinheiro
lobotomia social, desigual
o momento do movimento
e se posicionar, crianças
conhecendo armas antes mesmo de aprender andar
sou a figura que não apoia a ditadura
independência de resolver as tretas
sem usar violência
mas se preciso for
mudar esse cenário que a tempos
legitima o role compressor de salafrário
é dança na luta
é luta na dança
veja quem tá na labuta
no espelho da esperança


vielas do meu eu
gritam na periferia
sem luta e resistência
não existia moradia
é mata que engole casa
é casa que engole mata
mas quem trafica a dor
é o estado sociopata (2x)