Força vital... traz objetos que vem do além
Um imortal... tem que provar porque é do bem
Não é normal... ser o melhor nesse lugar
E no final... qual é a história que cê quer contar?

Essa vida tá dispersa
Correndo todo dia mesmo estando sem pressa
Uso minhas próprias pernas
Já que é eu e Deus quando a situação aperta
E a rua não é tão diferente do colegial
Quem não tem notas altas nunca tem um bom final
Riqueza fictícia de quem se diz o tal
Tendenciado a se tornar um escravo do mal
Rotulam a sua caminhada
Se esquece que o chão de barro que fez um homem na estrada
Calor de 40º graus
Sobrevivo nesse inferno crendo ser marginal
Correndo tipo Bolt, pensando igual Malcom
A mente é o suficiente para alcançar
Processamento de dados veloz tipo Qualcomm
Não adianta seu malware não vai me alcançar
É que a inveja tá pairando no ar meu cero
Tamo esquivando tipo Silva no Ringue
Verdade é dita pelos que vêm do gueto cero
Cê tá ligado que nós nunca se omite
É que a inveja tá pairando no ar meu cero
Tamo esquivando tipo Silva no Ringue
Verdade é dita pelos que vêm do gueto cero
Cê tá ligado que nós nunca se omite

Força vital... traz objetos que vem do além
Um imortal... tem que provar porque é do bem
Não é normal... ser o melhor nesse lugar
E no final... qual é a história que cê quer contar?

Era uma vez...
Seu João, morador da sub-urbana, lado pobre da cidade onde todos já foram em cana, tem 3
filhos, um se envolve, o outro tá estudando e o menor que sobrou, tá na praça, pois, tá
rimando!
E tá ganhando, não só, conhecimento e sendo aceito, tá adentrando a cultura e desbravando
seu gueto.
Reconhecendo a sua história e de todo povo preto, pois o que passam na roda, é disciplina é
respeito!
Mas tá passando raiva, já que a cena local
Nem enxerga sua existência e os contratantes? Boçal
Tão ferindo suas raízes, tipo dor visceral e com um pouco de tempo, vai estar antissocial
Já que fera ferida não sabe o que fazer
Ficou sem chão, ficou sem mão e não alcança o poder
Ele só queria poder trazer o sustento de casa
Pois, onde o pai trabalhava não dava ‘pro’ que precisava
E olha só, final comum, saiu da roda e foi mais um
Que não passou toda mensagem que tinha em sua cachola
O sucesso não teve aqui, ninguém abriu caminho para ele
Pela sua cor e porque não findou a escola