Era madruga
Só que o C4LTON fez um beat que era sacanagem
Perdi o sono e assinei essas linha Na viage
Pensamentos que gritam
Pra que virem letras
Minhas letras fazem seus pensamentos se acalmarem
Indentidade confundida pelos analista da vida
Que me põe na lista dos sobreviventes
Mais louco
Que fita
Eu optei não ter vida bandida
Mas Hoje eu mato mais de 30 mil leão por dia
Assassinato ou legítima defesa
Não tão legítimo quando se trata de defesa dos gritos internos que matam
A alma do poeta
Mas ser poeta é que me faz falar sobre essa merda toda
A mente lota como um Japeri x Central
As dores que trago no peito resulta na minha cara mau
Não preparado pra esses pratos feito que o sistema
Da
Caminho me esquivando dos radar
Alimentado por cada inspiração
Ruminando e me alimentando de novo
Em cada canção
O que difere ação de só palavra
É a atitude e a vontade
Mentira ou verdade
Eu sigo nessa contra mão

Sendo amado por muitos e poucos
Sigo armado de rimas e trocos
Corpo cercado de minas e tolos
Que
Fazem colar de ouro pra doar pra porco

Em tanta ganância de ficar poderoso
Ou ter a importância que nós vê em outros olhos cegos
Esses lençóis machados mostram o quanto somos sujos
Esses manos morrendo mostra o quanto somos surdos
Hey
Quase Nem tudo é como tem que ser
Mas quem que te falou como que será
Quem escreveu que nossos erros
Podem nos matar
Quem definiu que fomos feitos para nos matar
Porque não nos amar?
Porque não desarmar as mãos e mentes
De quem mente pra matar agente

Bem na lente do óculos eu percebi que o sono chegou
Amanheceu tudo recomeçou