O mundo não tá nem aí pra mim
Então, tô nem aí
Então, tô nem aí 
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Também quero conta as notas 
Expandindo a mil por hora 
Ouvindo um som do Caetano 
Apreciando a fauna e a flora 

Na próxima esquina, passou aquela rotatória Lembranças do passado na alameda da memória
Se ouvi o ronco do Opala
Coloca um som na vitrola
Ela diz não vai embora ,me levar onde cê mora Um olhar em irresistível faz que eu fique mais um pouco
Se amanhã perdeu o horário, patrão diz que eu sou louco 
Porque já faz um tempo que me desliguei da indústria 
Quero viver de música 
Será que é muita astúcia?

Uma agenda lotada intervir por toda parte Aprendi que o tempo é precioso para exercer minha arte 
Além de grana e taças tim-tim
Cada dia uma aventura até me chame de tin tin
Vivendo nesse deserto
Corações inabitáveis
Onde a cédula abre as pernas
Sentimentos inflamáveis

Buscando formas de me divertir
Buscando formas de me divertir
Buscando formas...

Parado no karma, já deu pra refletir 
Tive ideias grandiosas 
A voz que partiu de mim 
Vi as nozes de importância na cabeça de seres dali 
Cada verso um soco ""Mohamed-ali""

Benditas sejam as vozes que ouvi aqui 
olhando pra SP 
O que houve aqui? 
A dor é o que se vende 
Pe peço almas inocentes que se foram 
Na quebrada onde os talentos se afloram
Na presença dos que não se escoram

Todo mês, o mesmo esse papo de inícios 
O chá de lírio mau não deu delírios
Cresci pobre, nunca fui enrustido
Desde menino com a necessidade do eu me viro

Se chorei foi de verdade
Quando ri, nem sempre foi de verdade
Meu lado pessimista, é culpa da pilantragem
Só papo de evolução, praticando a mediocridade
Mediocridades não trago pra minha arte
Nunca ganhei dinheiro com minha arte
Sempre gastei dinheiro com minha arte
Esqueço da existência quando estou na atividade

Buscando formas de me divertir 
Buscando formas de me divertir  

Sonhar, agora faz parte do sobreviver
A gente se pergunta, o que somos?
Lutamos para ser
Trabalhando para viver
Tentando viver nesse lugar, onde morrem herói, nascem poetas
Onde tem estrelas, tem cometas 
Não sei porque o brilho importa
Tudo é passageiro, mas nem tudo se ignorar
O interesse e visível, igual o seu brilho que cê teme vê ir embora 

eu me vi ali, em grupo desunido
O falar mal parecia bem vindo
O braço amigo era um vendido
Um mar de influência, derrubando embarcações, invadindo submarinos 
Afogando inocentes com angústia
Não sei bem explicar o que é isso