Refrão:

Não deixe que eu me comova
Nem me acostume a perder amigos
Não deixe que eu me comova
São quase 500 mil nomes
Não deixe que eu me comova
É da ciência o inimigo
Me dê um cigarro sem filtro
Que é pra ver se esse medo some

Verso 1:

Dos mais vira-latas, noto, pombos e carrapatos
Perseguindo mentecaptos e pessoas cujo cheiro emanado
E a intenção na bola dos olhos
Demonstram ódio contra uma parcela que a defenderia
Numa guerra
Sentados na disputa de um xadrez
As pretas têm sua vez
E o vira-lata do começo late alto e desconcentra o povo
Que fica bobo
E elege o pombo enxadrista a bola da vez
Hasta la vista!
Não bastasse a gangue-Gangrena chamam Cruela e Dick Vigarista
O pombo é esquecido
Porques como motivos
Tiros no pé ao vivo
A roda viva gira agora em construção
Ô meu guri, levanta a mão
Não é pro show, tudo fechou
Menos o busão que se reduz em espaço-tempo
O bicho é violento
Vai matando por dentro
E eu nem to falando de vírus
Ao ouvir os tiros...

Refrão 2:

(não deixe que eu não me mova)
Ao ouvir os tiros...
Não deixe que essa chama morra
E ao ouvir os tiros...
Espalhe o segredo dos livros

Verso 2:

Dos três personagens no início citados
Faltou o carrapato
Que suga, pega e arrasta, destrói a própria casa
Planta a bomba e vaza, vende arma
Mas deixa, o tempo passa
Se perdoa e se esquece
Outro carrapato cresce
E a fera imensurável cai por terra
Por não ter olhado entre os dedos

Tienemos medo
Sudamericanos gritam:
“Vamos irmão Brasil se mova!!!”

Refrão:

Não deixe que eu me comova
Nem me acostume a perder amigos
Não deixe que eu me comova
São quase 500 mil nomes
Não deixe que eu me comova
É da ciência o inimigo
Me dê um cigarro sem filtro
Que é pra ver se esse medo some