Identidade is a song in Portuguese
Um corpo em meio a luta, busca, se propõe
Para o que vem falar
Suas dores, fase, história, em sua glória
Da memória não pode passar
Lutou, chorou, viveu, cantou, bradou,
A linha vai ultrapassar
Na calma, consciência, coerência
Da sua fala pra não se estrebuchar
O tempo me mostrou que o tempo é meu
A vida que chamo de minha
Num vento ateu
Fique à vontade, não se espalhe, vai com cuidado
Não perca sua identidade
É com vontade, intensidade, na sua verdade
Não perca a sanidade
Fique à vontade, não se espalhe, vai com cuidado
Não perca sua identidade
É com vontade, intensidade, na sua verdade
Não perca a sanidade
Me sinto quebrado por dentro, me pinto bonito por fora
Quem vê não me enxerga faz tempo
Nem eu me vejo agora
Eu me vejo lá fora, tocando o terror
Tocando o terror, tocando na city, sonhando de graça
Sonhador, sonho é dor, pode por
Sim senhor, me paga em dólar que eu colo pro exterior
Cês já viu a loucura e o calor que faz no meu interior?
Esse é nosso louvor, estourando as caixa por onde nóis for
Sem cair, sem kaô, pra conseguir ser tudo o que eu já sou
Então acabou, torna-te aquilo que tu és, torna-te aquilo que tu és
Potência da vida é as coisa vivida,
O teor da trama e os seus papéis
Vitória é deitar a cabeça bem
E tá lá pra saber que a clareza vem
Os prazer têm passado depressa,
Essas dor de viver vai passar também
E eu não posso fugir, não, não,
Ninguém pode viver tão são
Se não for por prazer é prisão
No fim todo cansaço é canção
E eu me sinto a vontade é paixão
Mas amor também dói, é cisão
Não é rap, isso é vida, é visão
Chegamo no bang, vai!
Fique à vontade, não se espalhe, vai com cuidado
Não perca sua identidade
É com vontade, intensidade, na sua verdade
Não perca a sanidade
Fique à vontade, não se espalhe, vai com cuidado
Não perca sua identidade
É com vontade, intensidade, na sua verdade
Não perca a sanidade
O tempo me mostrou que o tempo é meu
A vida que chamo de minha
Num vento ateu
O corpo falando a verdade?
O corpo tremendo em catarse
A mente se abre astuta, segura a condura
Prepara o combate
Dias sim, dias não, você sobrevive sem um arranhão?
Fora a caridade você me detesta e só me detesta!
Num mundo regido por ratos, não vamos tapar seus buracos
O grito tá pronto, prepara pro tombo
Poder que nóis toma de assalto
Lutando e guardando a base
Na história que não tem encaixe
Com o olho vermelho e o sangue fervendo
Não perca a sua identidade.