DissFo
DissFoda
DissFodaSe

Antes eu falava foda-se
Mostrava que eu tava nem aí
To na “dispo” pra trocar aqui
O dedo virou, é DissFodaSe
Antes diziam que eu tava errado
Tava na frente, deixei de lado
Tive visão e virou mercado
Me sinto Rodriguinho, fiz meu Legado
Não cheguei agora, tô desde 2003
Topo das paradas de qualquer MP3
Quem que dominava? Cê pergunta pros DJs
No club com a mochila, vendendo minhas mixtapes
Antecipei o move, tô no jogo, xadrez
É o brabo, é o bruxo, tô no jogo outra vez
É o fogo no estúdio, acabou a escassez
Pensa, toda quarta-feira, todo mês

DissFo
DissFoda
DissFodaSe

Isso não é uma diss então foda-se
Legacy nigga isso é um fato
Hoje vai ser triste pra quem me testar
Como dia dos pais em um orfanato
Artista caro, latino e brabo
Limpando o hype pique detox
Tão ouvindo esses barulhos lá da boca?!
É a vila brincando de beatbox
E todo mundo querendo saber a boa
Mirei tão alto acho que acertei a lua
Esses otários vivendo isso atoa,
Fui de prata da casa pra ouro da rua
Cê não aguenta isso, te falta oxigênio
Eu não divido o topo tenta em outro milênio
Minha mãe fala que eu era tão egoísta
Que pra ser filho único matei meu irmão gêmeo
De tanto choro, vivo com o olho vermelho
Dando a volta por cima onde nem se da conselho
É tanta sorte naquilo que escrevo
Depois que arranquei os dois pés do Paulo Coelho
Tentaram reagir mas fui ligeiro, não deu
Cobrando dia e noite o que já prometeu
Tirando onda da cara desses otários
Que seguem perdendo tempo dando remédio pra quem já morreu


Sabe que o pai tem a manha
Cês tão grudado na teia da aranha
E eu tenho o veneno
Na dose certa é o antídoto
Quantas vidas o meu Rap mudou
Entreguei minha vida e o Rap mudou
O pai que inventou
Há muito tempo eu fazia esse flow
O hype ficou
E com o tempo só amplificou
Jesus Cristo, abri meus braços
Virei meu dedo pra baixo
Abra cadabra, é o emaranhado
É o encontro dos brabo

DissFo
DissFoda
DissFodaSe