Caos urbano
Veneno nós cano
Malokerage em busca do dinheiro
Arte com os danos
Com muitos planos
Ultrapasso a chegada
Sentindo a batera seca
Mudando de faixa

Não falo nada e quando eu passo você já sente
Andando protegida
Por isso meu passo é consciente
Sempre a frente
O pensamento voa
Aqui não tô atoa
Modo de enchergar tá diferente

Me organizo
Desenhando um novo mapa
Me equilíbrio
Enfrentando a nova rota
Tô de sorriso
Só se eu atingir minha cota
Eu é que decido
Não interfere na minha escola

Rata de bueiro
Pixação, sinal rupestre
Códigos que chegam e nos avisam
Pra onde segue
Eu tô atenta
Firme nas ideias de quem movimenta
Ausenta pra quem acha que esse flow é brincadeira

Distante do agora
Eu tô olhando só pra frente
Focado na história
E criar algo diferente
Jogar minha alma dentro
De uns versos obscuros
Soprar contra o vento
Fazendo os meus barulhos
De fato eu odeio teste
Eu nasci preparado
Olhando para frente mas
Atento com os lados
Cuidado com amigos
Que juram ser aliados
Aqueles que prevalecem
Tenho dedos contados
Bonsai
Contatos, sem tatos
Centavos, com avos
Sentados na praça
Ou em casa
Meu sonhos são asas
Meus medos me embassa
E eu sigo na caça
Voar em um Monza com
A quebrada lotada
Nessa babilonia representar
Na entrada
Prato principal e sobremesa
Por conta da casa
A la vonte, r a p
Meu bonde que embraza
Maualoka no mundao
Endereço da NASA

30 graus, carros, sirene
Metro se expreme,
Ambulante mágico, mistereme
Quem é não treme,

o bic acende, a baga e passa
Vizinho embaça, só vê fumaça
Beat do babidi nas caixa
Batendo igual a PM…

Linha de frente, sem mostra os dente
Cara fechada , iideia quente
Vai me dizer que ce não sente?
Puro veneno da serpente

Picada de abelha bzzZZz
Livre das algema e corrente
Quarta feira dois mil e sempre