O Fardo is a song in Portuguese
Ja passei por tanta dor e sofrimento
procuro levar tudo como um grande ensinamento
mas a vida bate forte to passando os trinta
Minha estamina é minha sina não é guaravita
Maldito RAP fez eu me jogar de um desfiladeiro
Dei minha alma, dei meu sangue, doei meu corpo inteiro
E ainda me sinto preso, nesse lodo
Porra mano, a vida não para de me dar rodo
Já dei minhas voltas por cima nessa montanha russa
já deixei elas por cima e só tomei na fuça
Como minhas punch que alguns veste a carapuça
arrogante , esquece seus defeito nesse jaco de carmuça
E se eu realmente fosse assim
Meus pais precisam de mim
Enfim, não posso dar pala
E Não importa quanto anos se passem ou meses
Não vou mentir, só hoje eu já pensei em desistir
E foram mais de quatro vezes
E quantas vezes, desanimado
O pensamento ruim me invande
com crises de ansiedade
a nuvem negra me pairando
zero de gana, sem grana
quase se apagando a chama
E se não fosse o mano
num tava nem trampando
Mas sigo no garimpo
Mantendo o mesmo afinco
Buscando meu one piece
Igual rei dos pirata
E Meu tesouro é diferente
Não falo de ouro ou prata
É pau , é pedra
é o fim do caminho
se desfaça do ego
ou acabe sozinho
é garra, é guerra
um estranho no ninho
o fardo que carrego
me mantém no caminho
Voces conhecem o Balta, mas não o fernando
Não sabe o que ele ja passo, nem o que ta passando
o quanto a cara já quebro e o quanto ainda ta quebrando
Pelo menos Ossanha ta me guiando
Ago ago
Peço licença
que bará abra os caminhos nessa estrada turbulenta
Minha fé move montanha
tO longe do fim
E a montanha é meu pai xango
que se move por mim
firme como cimento
no combate
porque pra viver de rap leque é um parto, um fardo , um enfarte
As vezes a brisa suave pode ficar violenta
me diga como que tu lida com a tormenta
Pois a profissão perigo amigo não é pra quem quer
mas sim pra quem aguenta
Busquei outros horizonte
Sei que isso faz parte
Mas todos os caminhos
Me levavam de volta pra arte
seguro o porta estandarte
Chico science tava certo
Vou enfrentar os urubu e atravessar meu deserto
Te mostrei como me sinto
apresentei os fatos
se quer entender minha dor
vai ter que calçar o sapato
Já beirei o precipio
Quase nove anos, mto sacrificio
E o sangue pulsa igual no inicio
É pau , é pedra
é o fim do caminho
se desfaça do ego
ou acabe sozinho
é garra, é guerra
um estranho no ninho
o fardo que carrego
me mantém no caminho