Insônia - Pimas [Prod. black box Beatz]

Otimizando o algoritmo do ritmo localizado no sistema central das ideia em erupção.

Que transborda do meu crânio pra caneta esferográfica pra ficar gravado no espaço da imensidão.

Pra chegar nessa levada duvidosa, ardilosamente a arte dosa a mente e inicia a cerimônia, o papiro vira alvo desse velho calvo adentrando a madrugada fria em mais uma noite de insônia.

Longe da hora de pico, tráfico café no copo mais elétrico eu fico e assim não perco o foco, enquanto ritimizo, faço um hit e friso cada frase viso um rito de oração inspiração eu invoco.

Datilografando, sátiro gravando pra tira governo saio da caverna e rimo na sagacidade, ingerindo mais cafeína, tentando burlar descaradamente meu transtorno de ansiedade.

Crise da meia idade, sem troca de identidade, distúrbio de humor que aguça a força da genialidade.

Aguçando o tico e teco, o tiq taq não e tiktok no seu oktok, é trap tão de salubridade.

Sem ter ganja pra pita, tentando me adaptar a procura da batida perfeita pra tenta raptá.

Conversando nesse monólogo pessoal e vil, tentando entender em que parte que meu rap tá.

Sem ser complicado com um bocado de papel picado por ter aplicado o pensamento de ser cantador.
Nessa teimosia que se associa com a boêmia baixando em mim o espírito de um escritor.

Psicografando a psicopatia, doentia de um subconsciente altamente são, sanidade insana que não satura dessa Cultura, uma mistura louca de vaticano e Afeganistão.

Sem paga de gangstão pra tentar te conquistar na minha situação é old bad, tô aqui tipo um zumbi do “The Walking Dead” dando o meu sangue nessa Wordpad.

Escrevendo um resumo paralelo, pique Pakalolo, chique pra caramba contribuição simbólica, inovado, invocado, mp3 codificado que dá pra ser captado da sua antena parabólica.

Sonâmbulo, mirando o ângulo desse triângulo amoroso, entre eu a folha de papel e a Bic.
Poligamia sonora que gera uma cria metafórica, eufórica pesada igual Moby Dick.

Comprando o legado, honrando os antepassado, organizado, matando, rimando só para te entreter, sem sono, nesse estéreo e mono, compondo um plano, pleno, pequeno mais eficaz até o amanhecer.

De prima na rima, fina a firma confirma a cina em cima dessa batida crua pra te enlouquece
Só mais uma maluco na matina de verbo cretino fortalecendo a rotina construindo r.a.p