Refrão
Pai Nosso baixa a banda estabiliza a molecada. Eu sei da sina, saga de manter a estima nivelada.
É o equilíbrio, sustentação dos polos. A força que mantém minha cara em contato com o solo.

Fê – Anonimono
Inerente da existência a interação entre os opostos. É o bem e o mal, organização e caos.
Só com cromossomos, sem o crono somos, somos cosmo, então como somos, quem somos então?
Somos o que somos quando estamos a sós, é essa Caixa Preta que vai eternizar a minha voz.
Ser e não ter, ter e não ser?!?!
Eis a questão molecular, pois é meu caro tudo é elementar!

Pré Refrão
Não precisa ter pra ser, desde que eu nasci eu sou

Potato – Anonimono
Diagnóstico, pra qual dos lados opto? Leituras dos corpos que mergulham rumo ao chão.
Transcendental, dimensional, infernal astral, num salto quântico, semântico, descanso um sentimento de partida. Partículas, ocupam seu posto na balança a dança do desiquilíbrio dita o ritmo.
Brilho de estrelas mortas que ainda nos guiam
Profetas de lembranças vivas ao que tudo indica somos só meras vontades nessa ínfima passagem
Íntima verdade que se esvai cada vez mais enquanto esbarro no tumulto esse é meu culto, oculto em curso frente ao estrago. Retórico rebato, o raso das razoes sendo enfático e profundo

Pré Refrão
Não precisa ter pra ser, desde que eu nasci eu sou!

Oreia - Dv Tribo
Coelhos, colecionando pé de gentes, comunicam-se através da mente. Elefantes batendo pata no chão, vibração.
Nós perdemos a noção de espaço!
Quer voltar um passo, já era e passou!
De março pra frente só SMS, SOS, não da pra parar eu só corro.
Socorro!
2018, ano da colheita. Plantação perfeita do machado de Xangô, cortando de 80.
Ano liricista, ano da justiça, ano após ano esperando uma notícia.
Assim cansa, não corre não alcança, a não ser se já nasce de pança.
Sou um ser humano selvagem, ser alguém, ser parte do ser, todo dia eu pense em ser um todo de tudo, de todas, tadinho.
Mergulhei num mar de mortos, merda, me rachei todinho, afoguei sozinho.
Whyskie, cama, camarão, camarim, diz que me ama, ama não, amo sim...

Godinis - Anonimono
Eu...
Inclino-me a viver, fazendo jus ao não agredir o que vim ver no girar mover dos eixos, deixo que os corpos se alinhem no ângulo que a luz incide irmão.
Nada coincide, eu nasci torto e compatível com forças que se concentram quando trinca, estoura, dilata espaço, vácuo desloca cuzão.
Sem pretensão, meu despacho é aleatório e eu faço de coração.
Bota fé, meu respeito a quem recolhe a oração.
Agradecido, eu vejo a luz de velas.
Imagem retorcidas ora limpas oras não.
Me reconheço em todas elas.
Firmão, aonde for eu tô de pé, aprendi com os caramujo a tá em casa aonde eu tiver.
Mas se liga que as regras não saem de onde tá!
Passa uma mão na minha cabeça esqueirando meus neurônios pra brigar.

Refrão
Pai nosso baixa a banda, estabiliza a molecada, eu sei da sina, saga de manter a estima nivelada.
É o Equilíbrio, sustentação dos polos. A força que mantém minha cara em contato com o solo.