Quero cultivar os arranhões e cicatrizes
Quero ver o impossível piorar
Quero me sentir por um instante constrangido
Quando falar alto e o volume abaixar

Quero ter a sensação de estar mentindo
Quero que acreditem que não tenho opinião
E enlouquecer por estar dividido
Entre o otimismo e minha razão

E no desenrolar
Poderá complicar

Pela abertura escapei
Desatei o nó, hoje sou um homem livre
E a armadura me envolveu
E me blindam contra as balas do calibre

Vou perder a conta perto do final
No momento certo esquecer o que dizer
Afirmar com a certeza de que aquilo era o ideal
E no fim se vê gritar o que acabo de fazer?

E o vento sopra contra você
Os carros te obrigam ir na contramão
Quanto mais longe, mais a perder
Hora de testar sua determinação
Hora de testar o melhor em você

As pedras vão nos acertar
Nada que eu faça poderá evitar
Suas vitórias têm poder
Minhas derrotas me ensinaram a defender

Os tombos de skate, a insistência, a perda de consciência
A queda da escada, a pisada em falso, o vidro no pé descalço
Perderei no início da trilha, mas minha garra traz velocidade
A vida testará os fortes e pros fracos talvez seja TARDE!

Pela abertura escapei
Desatei o nó, hoje sou um homem livre
E a armadura me envolveu
E me blindam contra as balas do calibre