Eu jogo bebida no copo vermelho
Meu foco é as de cem e chegar em primeiro
Sendo aplaudido tipo artilheiro
Ninguém aqui nesse mundo é perfeito

Meu foco nunca foi a fama
E sim tirar toda a família da lama
Pagando tudo que minha mãe quiser
Vestir ela de grife sem vender essas gramas

Enquanto eles falam, eu só faço é grana
Focando no corre, os menino tá forte
Quem se esforça não conta com a sorte
Mas nego nem peita, tu vai ver a morte

De 150 mandando esse corte
Fazendo meu corre, eles quer me parar
Não conseguindo, eles quer me barrar
Saindo na frente desses “pela saco”

Correndo mais rápido tipo um Jaguar
Enquanto eles falam, só sei conquistar
Amasso racista com Nike no pé
Só engato pra frente, não tem marcha ré

Vai anotando esse DDD
É a 085 quebrando os trinco
Chega em Fortal, tu não vai entender
É todos os “vetin” com diamante no brinco

Os menino dá grau e dá tiro com a “fal”
Já falei que eu sou de Fortal
Nordeste só tem lampião trajado
Nem tenta meu mano, tu passa é mal

Chego no baile, postura de bandido mal
Ideia na “cumade”, ela fala que é sal
Leva pro quarto, dança pro teu chefe
Balança essa raba pros cabra da peste!

Eu jogo bebida no copo vermelho
Meu foco é as de cem e chegar em primeiro
Sendo aplaudido tipo artilheiro
Ninguém aqui nesse mundo é perfeito

Meu foco nunca foi a fama
E sim tirar toda a família da lama
Pagando tudo que minha mãe quiser
Vestir ela de grife sem vender essas gramas

Enquanto eles falam, eu só faço é grana
Focando no corre, os menino tá forte
Quem se esforça não conta com a sorte
Mas nego nem peita, tu vai ver a morte

De 150 mandando esse corte
Fazendo meu corre, eles quer me parar
Não conseguindo, eles quer me barrar
Saindo na frente desses “pela saco”


Quero inspirar os moleques da minha cidade
Pé no chão, mantendo a humildade
Sempre correndo dessa falsidade
Sempre mantendo minha dignidade

Passo bem rápido desses invejoso
Codein na bag e Glock no bolso
Jogando my lean no meu double cup
Jogando my lama em todos esses toscos

Zebrinha embaçando, mas fica ligeiro
Fica suave que é sem massagem
Cana revistando, botando o terror
E a filha dele mandando mensagem

É o Flow Lampião
Moleque sagaz sempre querendo ser campeão
Sempre atrás do cifrão
Fazendo esses versos pra nunca deixar a família na mão